domingo, 10 de maio de 2015

CINCO ANOS PROPAGANDO GENTILEZA

Há cinco anos, (11 de maio de 2010), nascia o Movimento Gentileza Aracaju. Idealizado por Sydnei Ulisses e Joselita Melo, ambos instrutores de trânsito incomodados com o comportamento das pessoas, resolveram iniciar um trabalho de conscientização para estimular as pessoas a serem mais gentis na família, no trabalho e no trânsito.
Até hoje são inúmeros os textos assinados pelo movimento chamando a atenção da sociedade e dando informações importantes a todos que acompanham o trabalho. Mais atividades são desenvolvidas regularmente como panfletagens nas vias de trânsito divulgando a campanha “gentileza gera paz no trânsito”. Sempre que convidado o Movimento participa de outras atividades como palestras em escolas, clubes de serviço, empresas, igrejas, grupos segmentados como ciclistas ou qualquer outro grupamento humano que sinta à vontade de discutir a importância de melhorar as relações humanas a partir da pratica de gentilezas.
Para Sydnei Ulisses, todo cidadão deve contribuir para a sua comunidade em alguma medida. “Esta foi a forma que encontramos para contribuir com a nossa, precisamos intervir e formar opinião positiva que leve as pessoas a valorizarem a vida dos mais vulneráveis diminuindo a incidência de mortes no trânsito que chegou a 491 pessoas em 2014” O trabalho continua e as pessoas que queiram receber agenda de atividades e notícias do Movimento deve enviar email para gentilezaaracaju@gmail.com solicitando inclusão na lista de colaboradores. Outras informações poder ser consultadas no site www.gentilezaaracaju.amawebs.com. A palestra “Gentileza gera paz no trânsito”, é apresentada a pedido em escolas, semanas de prevenção de acidentes em empresas, igrejas, e grupos de qualquer natureza. O telefone para contato é 79 99991505 com Sydnei ou 79 88523910 com Joselita Melo.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

491 VIDAS CEIFADAS PELA FALTA DE GENTILEZA

Trânsito: 491 vidas ceifadas pela falta de gentileza 0 Trânsito 19:11 O trânsito sergipano matou menos em 2014 se comparado ao ano de 2013. Foram “apenas 491” mortes provocadas pela intolerância, arrogância e falta de valorização da vida. 117 famílias foram poupadas do sofrimento de sepultar seus mortos, jovens na maioria, já que em 2013 foram 608 mortes. Mas afinal o que precisa ser feito para que esta realidade seja alterada de forma a reduzir concretamente estas mortes? Tenho visto nas redes sociais manifestações interessantes sobre a dificuldade de convivência de ciclistas, corredores e pedestres nas ciclovias. Espaços que poderiam ser aproveitados e compartilhados sem problemas, mas não é o que vemos nas ruas mesmo destacando que estes atorem formam os grupos mais vulneráveis na cadeia do trânsito. A meu ver esta dificuldade aponta para o cerne do problema já que o homem está sempre à procura de um elo inferior para exercitar poder e mando. Assim, quando reclamamos da conduta dos grandes veículos que transitam como se fossem os donos da via, também vemos ciclistas andando em velocidade inadequada nas ciclovias, causando transtornos e muitos literalmente enfrentando pedestres até com reações violentas. Penso que está na hora do poder publico tratar a questão com mais seriedade e planejar ações efetivas que alcancem o jovem na sua formação inicial, além de fazer valer a Lei (CTB) quanto a formação mínima obrigatória, hoje tão desprezada pela sociedade. Baseado em pesquisa ibope de 2007, 6 a cada 10 motociclistas nunca passaram por um centro de formação, logo, seguem livremente oferecendo seus corpos a sorte e ao asfalto, lotando as emergências publicas e privadas, especialmente as internações e UTIs. Só teremos resultados importantes nesta luta contra as mortes, quando a formação alcançar as escolas, ainda que de forma transversal, como preconiza as resoluções do Contran. As escolas tem a alternativa de formar seus alunos durante o segundo grau desobrigando o adolescente de prestar a prova teórica do Detran, mas desconheço que qualquer Instituição de ensino do nosso Estado tenha se sensibilizado para esta possibilidade. Somado ao comprometimento das escolas, não é mais tolerável ver a omissão dos municípios que deixam de regulamentar o uso dos ciclomotores por medo do resultado das urnas. A irresponsabilidade dos gestores resulta no elevado numero de mortes que podiam ser evitadas se as pessoas se obrigassem ao cumprimento da lei. Formação, legislação e gentileza. O tripé que pode mudar a realidade precisa ser moldado na sensibilização pela gentileza e pela vida onde as pessoas estiverem. Famílias, empresas, igrejas, agremiações de toda ordem precisam fazer a discussão de como se antecipar e evitar acidentes, evitando o sofrimento das famílias que enterram suas vitimas. A vida vale mais sempre, e quando estou frente à situação de risco devo me antecipar aos outros, especialmente quando o outro for mais vulnerável que eu. Reduza a velocidade, dê passagem, pare para o pedestre e respeite ciclistas e motociclistas. Ficar reclamando, buzinando desesperadamente e ofendendo as pessoas em nada contribui para um trânsito mais gentil, ao contrário, serve apenas para demonstrar a sua indisposição em fazer a parte que lhe cabe Sydnei Ulisses é coordenador do Movimento Gentileza Aracaju